Pedido fora de horas

São tããão giras!

Fiquei triste, de repente. Aquelas tristezas que baixam sobre nós sem porquês mas que batem sem dó nem piedade. E ficamos melancolicamente tristes sem razão aparente. Ok, talvez seja tpm. Talvez o senhor Woody Allen tenha realmente razão.

Coisas que me passam pela cabeça

Às vezes tenho tantos assuntos sobre os quais me apetece escrever que acabo por não escrever sobre nenhum.

As músicas de Natal emocionam-me

Porque há dias em que o trabalho se transforma em prazer e aquele tempo que poderia prever-se chato torna-se mágico e de arrepiar. É por momentos como estes que vale a pena tudo correr mal.

A essência do Natal

Tenho dificuldade em perceber pessoas que não ligam ao Natal. Eu vibro tanto com tudo o que tenha a ver com a quadra. E não percebo porque, de certa forma, sempre fui uma inconformada em relação à minha falta de família nesta quadra e não foi isso que me impediu de criar um espírito natalício que impregna em mim todo os anos. 

Os meus pais são ambos filhos únicos e o meu avô não vive em Portugal o que faz com que haja um total de seis pessoas na mesa de Natal. Não me interpretem mal, sei que há pessoas que passam o Natal sozinhas por não terem mais família ou por a família estar longe. O que, ainda assim, me faz confusão porque estas pessoas tendem a martirizar-se e insistem em passar o Natal sozinhas quando há amigos que os convidam. Não é a família, poderão dizer... Mas eu digo: os amigos são a família que escolhemos e se não é a mesma coisa passar a consoada com amigos em vez de família, penso que no fim das contas é interminavelmente pior passá-lo sozinho.

Além disso, as hipóteses são imensas: quantas pessoas não passam o Natal nas ruas e precisam de alguém para lhes dar o bacalhau que não podem comprar? E aqui sim, chegamos ao busílis. O que eu não entendo nas pessoas que dizem não ligar ao Natal é o facto de ignorarem o espírito que se vive nestas alturas. Porquê? Porque é só nesta altura, dizem uns; porque é só consumismo, dizem outros. Eu cá, penso que o Natal é o que dele fazemos. Nós somos construtores das tradições e cabe-nos a nós, a cada um de nós, acrescentar um ponto nesta manta de retalhos. A essência do Natal está nas nossas mãos.

Uma noitada de trabalho dá realmente para muita coisa. Entre elas para pensar no quão perto está o Natal. Amanhã tenho o último dia de aulas deste ano. O balanço pode dizer-se que é positivo. Os jantares e almoços virão aí também. O primeiro é já quinta-feira, sexta-feira há outro e domingo um almocinho. E eu gosto tanto! Eu adoro o Natal. Adoro os jantares de Natal, as trocas de prendas, os amigos imaginários, o reencontrar de pessoas que não vemos há algum tempo e com as quais adiamos encontros porque "este fim-de-semana vou trabalhar".

Este ano decidi também fazer postais. Balanço geral: Fiz um. Ok, não foi um bom começo. Percebi que não tenho tempo para coisas demasiado complexas e já adoptei um plano B. Veremos como me vou sair.

Quanto à ementa da ceia já está a ser falada. A minha avó este ano decidiu armar-se em rebelde e propôs uma revolução gastronómica na tradição dos jantares de Natal da minha família. O bacalhau cozido com batatas passar a um tal de bacalhau de consoada a um polvinho do Norte e o borrego (que a minha irmã odeia com todas as forças) passar a uma carne assada com molho bechamel Os doces, esses, estão mais complicados uma vez que, segundo ouvi por aí dizer, estamos em ressaca de falta de açúcar. Mas isso não a impediu de já começar a magicar doces quase lights (not my cup of tea).

Quanto a presente, da minha parte ainda falta um para a mãe. Sendo que a minha mãe é a causadora de discórdia na família já que se fartou de apregoar e gabar a mala que queria e agora toda a gente lhe quer oferecer a-tal-mala-preta-e-cinzenta-muito-gira-e-quase-sem-bolsos.

E com isto faltam o quê? 9 dias para o Natal?

"Hermione?"

 

A Emma Watson está tão mas tão gira com este novo corte. Adoro! E está cada vez mais mulher!